segunda-feira, 16 de maio de 2011



Enfim, agora as noites são geladas
Preciso ficar acordado
Mas, meus olhos não me obedecem
Sempre se fecham e tudo volta
Um breve e repetitivo sonho
E então é sempre assim
Só em meus sonhos é que
Posso abrir minhas belas asas
Pra sair voando, voando
Pra longe de tudo, ou seria
Pra mais perto do que eu não entendo
Tudo o que mais desejo
É você, só você sabe o que é
E sabe o que sou
E sabe o que eu quero ser
Conhece até os meus segredos
E não aprova os meus atos
Você me conhece
Sabe o quanto eu posso me ferir
O quanto eu sei magoar, tão bem
Consegue me enxergar através
Através da máscara
Que teimo, que eu digo proteger-me
Dos meus tão conhecidos demônios
Sabe o quanto eu sinto medo
Mas com você é diferente
Tens o dom de me acalmar, me acalenta
Isso me tortura, me desequilibra
Deveria ser o contrário, mas não é assim
Não tenho toda essa tua certeza
Eu queria, mas não sou tão bom assim

2 comentários:

Unknown disse...

Olá, Cat Dubh. Gostei de seus versos. Parabéns. São de sua autoria?

*blackcat* disse...

Olá, Konamy, seja bem-vindo!
Obrigado pela visita e por gostar do que escrevi.
Sim, muita coisa é minha e o que não é, são materiais de autores que eu admiro, mas sempre costumo dar os créditos.
Abraço